quinta-feira, 20 de junho de 2013

E a Revolta dos Vinte Centavos...

                                                                   (foto: facebook.com)
O povo esta finalmente abrindo seus olhos para certas situações absurdas, PORÉM (e mais importante) um movimento como a "Revolta dos Vinte Centavos" que pode ser considerado legítimo, pode perder força por conta de alguns (infiltrados, provavelmente opositores do governo) que o querem desqualificar a massa que ora se aglomera para protestar, não contra o governo, mas contra a classe política; não contra a Copa, mas contra o descaso que seus representantes eleitos tem para com eles em áreas fundamentais como saúde, educação, segurança, cultura, etc. A mídia que se escondia, agora passa a comentar para desqualificar o governo (do qual nunca foi fã...) e o povo que se manifesta, repetindo, por conta de alguns... Os que agora se proclamam lideranças do movimento, acabam se colocando contra a presença de militantes partidários que historicamente sempre estiveram neste caminho de lutas a favor do povo, lembrando, como muitos colegas já colocaram neste espaço virtual, os algozes da famigerada Ditadura Militar brasileira que chegaram ao poder com o movimento golpista de 1964. Tudo muito conveniente... Essa é a minha opinião.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

07/06 - 6º ano B - Avaliação Mensal de História


A Revolução Neolítica (ou Revolução Agrícola) representou uma grande mudança no modo de vida do homem primitivo.



Novas ferramentas foram desenvolvidas, aldeias e cidades foram criadas e o homem deixou sua vida nômade pra trás, dando um verdadeiro salto tecnológico e social neste período.



A chegada do homem ao Continente Americano até pouco tempo gerava muitas polêmicas, principalmente quanto à umas datação de sua chegada, por onde teria chego, etc. Até que a arqueóloga Niéde Guidon mostrar dados consistentes de uma presença mais antiga, se acreditava que o sítio arqueológico com mais idade se localizava nos EUA. Porém, conforme estudos mais recentes e o fruto do trabalho daquela arqueóloga, o sítio arqueológico mais antigo das Américas esta localizado em Minas Gerais, no Brasil, abrindo-se então novos questionamentos sobre rotas de migração, entre outros.

Sabendo disso, acesse os links abaixo, leia os textos de apoio e respondas as questões deste formulário:





=> AVALIAÇÃO MENSAL DE HISTÓRIA <=

Links de apoio:

http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/revolucao-neolitica.htm

http://www.brasilescola.com/historia-da-america/ocupacao-continente-americano.htm

http://blogdoprofdouglas.blogspot.com.br/2011/05/6-ano-aula-de-1605-o-povoamento-da.html

http://blogdoprofdouglas.blogspot.com.br/2011/05/6-ano-aula-de-1605-o-povoamento-da_15.html



quarta-feira, 5 de junho de 2013

7º Ano - Aula de 05/06/2013 - Reforma Protestante e Contrarreforma



O séc. XVI ficou marcado por mudanças: novos territórios, formação dos Estados Nacionais e as reformas religiosas. A Reforma Protestante, conteúdo atualmente estudado por esta turma, ocorreu nesta época e ocasionou divisões dentro da Igreja Católica, com a introdução na Europa das primeiras reformas/religiões protestantes, a Luterana, a Calvinista e a Anglicana e a consequente Contrarreforma da Igreja Católica.

Sabendo disso, acesse os links abaixo, leia os textos de apoio e respondas as questões deste formulário:
  
=> AVALIAÇÃO MENSAL DE HISTÓRIA <=


Links de apoio:
REFORMA PROTESTANTE:

http://www.infoescola.com/historia/reforma-protestante/
http://www.suapesquisa.com/protestante/
http://www.mundovestibular.com.br/articles/575/1/A-REFORMA-PROTESTANTE/Paacutegina1.html

REFORMA LUTERANA:
http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=228

REFORMA CALVINISTA:
http://www.brasilescola.com/historiag/ataques-igreja-calvinismo.htm

REFORMA ANGLICANA:
http://www.grupoescolar.com/materia/a_reforma_anglicana.html

REFORMA E CONTRARREFORMA:
http://fazendohistorianova.blogspot.com.br/2013/02/reforma-e-contrarreforma_25.html

segunda-feira, 3 de junho de 2013

8º Ano - 04/06 - Revolução Francesa


Pode se dizer que a Revolução Francesa teve relevante papel nas bases da sociedade de uma época, além de ter sido um marco divisório da história dando início à idade contemporânea.
Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo, dentre eles, a nossa Inconfidência Mineira.
Esse movimento teve a participação de vários grupos sociais: pobres, desempregados, pequenos comerciantes, camponeses (estes, tinham que pagar tributos à nobreza e ao clero).



Em 1789, a população da França era a maior do mundo, e era dividida em três estados: clero (1º estado), nobreza (2º estado) e povo (3º estado).
Clero
  • Alto clero (bispos, abades e cônicos)
  • Baixo clero (sacerdotes pobres)
Nobreza
  • Nobreza cortesã (moradores do Palácio de Versalhes)
  • Nobreza provincial (grupo empobrecido que vivia no interior)
  • Nobreza de Toga (burgueses ricos que compravam títulos de nobreza e cargos políticos e administrativos)
Povo
  • Camponeses
  • Grande burguesia (banqueiros, grandes empresários e comerciantes)
  • Média burguesia (profissionais liberais)
  • Pequena burguesia (artesãos e comerciantes)
  • Sans-culottes (aprendizes de ofícios, assalariados, desempregados). Tinham este nome porque não usavam os calções curtos com meias típicos da nobreza.


O clero e a nobreza tinham vários privilégios: não pagavam impostos, recebiam pensões do estado e podiam exercer cargos públicos.
O povo tinha que arcar com todas as despesas do 1º e 2º estado. Com o passar do tempo e influenciados pelos ideais do Iluminismo, o 3º estado começou a se revoltar e a lutar pela igualdade de todos perante a lei. Pretendiam combater, dentre outras coisas, o absolutismo monárquico e os privilégios da nobreza e do clero.
A economia francesa passava por uma crise, mais da metade da população trabalhava no campo, porém, vários fatores ( clima, secas e inundações), pioravam ainda mais a situação da agricultura fazendo com que os preços subissem, e nas cidades e no campo, a população sofria com a fome e a miséria.
Além da agricultura, a indústria têxtil também passava por dificuldades por causa da concorrência com os tecidos ingleses que chegavam do mercado interno francês. Como conseqüência, vários trabalhadores ficaram desempregados e a sociedade teve o seu número de famintos e marginalizados elevados.
Toda esta situação fazia com que a burguesia (ligada à manufatura e ao comércio) ficasse cada vez mais infeliz. A fim de contornar a crise, o Rei Luís XVI resolveu cobrar tributos ao povo (3º estado), em vez de fazer cobranças ao clero e a nobreza.
Sentindo que seus privilégios estavam ameaçados, o 1º e 2º estado se revoltaram e pressionaram o rei para convocar a Assembléia dos Estados Gerais que ajudaria a obrigar o povo a assumir os tributos.
OBS: A Assembléia dos Estados Gerais não se reunia há 175 anos. Era formada por integrantes dos três estados, porém, só era aceito um voto para cada estado, como clero e nobreza estavam sempre unidos, isso sempre somava dois votos contra um do povo.
Essa atitude prejudicou a nobreza que não tinha consciência do poder do povo e também porque as eleições para escolha dos deputados ocorreram em um momento favorável aos objetivos do 3º estado, já que este vivia na miséria e o momento atual do país era de crise econômica, fome e desemprego.
Em maio de 1789, após a reunião da Assembléia no palácio de Versalhes, surgiu o conflito entre os privilegiados (clero e nobreza) e o povo.
A nobreza e o clero, perceberam que o povo tinha mais deputados que os dois primeiros estados juntos, então, queria de qualquer jeito fazer valer o voto por ordem social. O povo (que levava vantagem) queria que o voto fosse individual.
Para que isso acontecesse, seria necessário uma alteração na constituição, mas a nobreza e o clero não concordavam com tal atitude. Esse impasse fez com que o 3º estado se revoltasse e saísse dos Estados Gerais.
Fora dos Estados Gerais, eles se reuniram e formaram a Assembléia Nacional Constituinte.
O rei Luís XVI tentou reagir, mas o povo permanecia unido, tomando conta das ruas. O slogan dos revolucionários era “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
Em 14 de julho de 1789 os parisienses invadiram e tomaram a Bastilha (prisão) que representava o poder absoluto do rei, já que era lá que ficavam os inimigos políticos dele. Esse episódio ficou conhecido como “A queda da Bastilha”.
O rei já não tinha mais como controlar a fúria popular e tomou algumas precauções para acalmar o povo que invadia, matava e tomava os bens da nobreza: o regime feudal sobre os camponeses foi abolido e os privilégios tributários do clero e da nobreza acabaram.
No dia 26 de agosto de 1789 a Assembléia Nacional Constituinte proclamou a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, cujos principais pontos eram:
  • O respeito pela dignidade das pessoas
  • Liberdade e igualdade dos cidadãos perante a lei
  • Direito à propriedade individual
  • Direito de resistência à opressão política
  • Liberdade de pensamento e opinião
Em 1790, a Assembléia Constituinte reduziu o poder do clero confiscando diversas terras da Igreja e pôs o clero sob a autoridade do Estado. Essa medida foi feita através de um documento chamado “Constituição Civil do Clero”. Porém, o Papa não aceitou essa determinação.
Sobraram duas alternativas aos sacerdotes fiéis ao rei.
  1. Sair da França
  2. Lutar contra a revolução
Muitos concordaram com essa lei para poder permanecer no país, mas os insatisfeitos fugiram da França e no exterior decidiram se unir e formar um exército para reagir à revolução.
Em 1791, foi concluída a constituição feita pelos membros da Assembléia Constituinte.
Principais tópicos dessa constituição
  • Igualdade jurídica entre os indivíduos
  • Fim dos privilégios do clero e nobreza
  • Liberdade de produção e de comércio (sem a interferência do estado)
  • Proibição de greves
  • Liberdade de crença
  • Separação do estado da Igreja
  • Nacionalização dos bens do clero
  • Três poderes criados (Legislativo, Executivo e Judiciário)


O rei Luís XVI não aceitou a perda do poder e passou a conspirar contra a revolução, para isso contatava nobres emigrados e monarcas da Áustria e Prússia (que também se sentiam ameaçados). O objetivo dos contra-revolucionários era organizar um exército que invadisse a França e restabelecesse a monarquia absoluta (veja Absolutismo na França).
Em 1791, Luís XVI quis se unir aos contra-revolucionários e fugiu da França, mas foi reconhecido, capturado, preso e mantido sob vigilância.
Em 1792, o exército austro-prussiano invadiu a França, mas foi derrotado pelas tropas francesas na Batalha de Valmy. Essa vitória deu nova força aos revolucionários franceses e tal fato levou os líderes da burguesia decidir proclamar a República (22 de setembro de 1792).
Com a proclamação, a Assembléia Constituinte foi substituída pela Convenção Nacional que tinha como uma das missões elaborar uma nova constituição para a França.
Nessa época, as forças políticas que mais se destacavam eram as seguintes:
  • Girondinos: alta burguesia
  • Jacobinos: burguesia (pequena e média) e o proletariado de Paris. Eram radicais e defendiam os interesses do povo. Liderados por Robespierre e Saint-Just, pregavam a condenação à morte do rei.
  • Grupo da Planície: Apoiavam sempre quem estava no poder.
Mesmo com o apoio dos girondinos, Luís XVI foi julgado e guilhotinado em janeiro de 1793. A morte do rei trouxe uma série de problemas como revoltas internas e uma reorganização das forças absolutistas estrangeiras.
Foram criados o Comitê de Salvação Pública e o Tribunal Revolucionário (responsável pela morte na guilhotina de muitas pessoas que eram consideradas traidoras da causa revolucionária).



Esse período ficou conhecido como “Terror”, ou “Grande Medo“, pois os não-jacobinos tinham medo de perder suas cabeças.
Começa uma ditadura jacobina, liderada por Robespierre. Durante seu governo, ele procurava equilibrar-se entre várias tendências políticas, umas mais identificadas com a alta burguesia e outras mais próximas das aspirações das camadas populares.
Robespierre conseguiu algumas realizações significativas, principalmente no setor militar: o exército francês conseguiu repelir o ataque de forças estrangeiras.
Durante o governo dele vigorou a nova Constituição da República (1793) que assegurava ao povo:
  • Direito ao voto
  • Direito de rebelião
  • Direito ao trabalho e a subsistência
  • Continha uma declaração de que o objetivo do governo era o bem comum e a felicidade de todos.
Quando as tensões decorrentes da ameaça estrangeira diminuiram, os girondinos e o grupo da planície uniram-se contra Robespierre que sem o apoio popular foi preso e guilhotinado em 1794.
Após a sua morte, a Convenção Nacional foi controlada por políticos que representavam os interesses da alta burguesia. Com nova orientação política, essa convenção decidiu elaborar outra constituição para a França.
A nova constituição estabelecia a continuidade do regime republicano que seria controlado pelo Diretório (1795 – 1799). Neste período houve várias tentativas para controlar o descontentamento popular e afirmar o controle político da burguesia sobre o país.
Durante este período, a França voltou a receber ameaças das nações absolutistas vizinhas agravando a situação.
Nessa época, Napoleão Bonaparte ganhou prestígio como militar e com o apoio da burguesia e do exército, provocou um golpe.
Em 10/11/1799, Napoleão dissolveu o diretório e estabeleceu um novo governo chamado Consulado. Esse episódio ficou conhecido como 18 Brumário.
Com isso ele consolidava as conquistas da burguesia dando um fim para a revolução

Por Cristiana Gomes (http://www.infoescola.com/historia/revolucao-francesa/)