sexta-feira, 15 de junho de 2012

Projeto Educação Patrimonial 2012: Brincadeiras e Brinquedos de Antigamente


O Projeto:

Trata-se de um processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado no Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo. Isto significa tomar os objetos e expressões do Patrimônio Cultural como ponto de partida para a atividade pedagógica, observando-os, questionando-os e explorando todos os seus aspectos, que podem ser traduzidos em conceitos e conhecimentos.
O princípio básico da Educação Patrimonial é a experiência direta dos bens e fenômenos culturais, para se chegar à sua compreensão e valorização, num processo contínuo de descoberta. (HORTA, 1991)




BRINCADEIRAS E BRINQUEDOS DE ANTIGAMENTE
Brincar é um ato cultural.
Em cada época, as formas de brincar e de produzir os brinquedos revelam os modos de socialização daquela sociedade.

O projeto de Educação Patrimonial pretende resgatar as formas de brincar e os brinquedos que marcaram os tempos passados, preservando a memória daqueles que tinham na rua, no elástico e na bola de pano os sonhos de ser criança.

Pesquise na internet sobre brincadeiras antigas e envie a resposta como comentário a esta potagem:


a) Quais brincadeiras as pessoas costumavam brincar? (como eram essas brincadeiras, suas regras, etapas, etc.)

b) Que tipo de brinquedos as pessoas usavam? (esses brinquedos eram comprados ou produzidos por eles mesmos; como produziam esses brinquedos, etc.)

c) Quais dessas brincadeiras você já brincou?

quinta-feira, 14 de junho de 2012

7º ano: A expansão marítima e comercial européia



Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais : descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.
Os objetivos
No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.
Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.
Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em absolutismo e mercantilismo).
Pioneirismo português
Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo uma centro de estudos : A Escola de Sagres. 



Planejamento das Navegações
Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e , portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.
Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.
Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.
Navegações portuguesas e os descobrimentos
No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos.
Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.
Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência econômica da época.
Navegações Espanholas
A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas deste período, tornando-se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os portugueses navegaram para as Índias contornando a África, os espanhóis optaram por um outro caminho. O genovês Cristovão Colombo, financiado pela Espanha, pretendia chegar às Índias, navegando na direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano Atlântico. Colombo tinha o conhecimento de que nosso planeta era redondo, porém desconhecia a existência do continente americano. Chegou em 12 de outubro de 1492 nas ilhas da América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente. Foi somente anos mais tarde que o navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato com os índios da América ( maias, incas e astecas ), os espanhóis começaram um processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os espanhóis destruíram suas culturas. 

Fonte: http://www.suapesquisa.com/grandesnavegacoes



Atividade: Quais as principais razões do pioneirismo potuguês nas grandes navegações?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

9º ano: A Era Vargas



Getúlio Vargas governou o Brasil durante quinze anos, de 1930 a 1945. Estes anos são conhecidos como a Era Vargas e suas características são as diversas alterações que o então presidente realizou no país nos setores sociais e econômicos. 
Até o começo da década de 30, a República Velha vigorava no Brasil, ou seja, o país possuía uma centralização de poder entre os partidos políticos, além da economia cafeeira e a aliança política entre São Paulo e Minas Gerais, conhecida como “café com leite” (a presidência era revezada por presidente mineiro e paulista).
O presidente da época, Washington Luis deveria indicar um mineiro para o cargo, porém apoiou Júlio Prestes, o que causou a conhecida revolta armada, já que a Aliança Liberal afirmava que tudo era uma fraude eleitoral. A situação ficou ainda mais crítica quando o vice-presidente de Getúlio Vargas, João Pessoa foi assassinado no Recife, Pernambuco. Aproveitando destes incidentes, os getulistas nao perderam tempo em culpar seus opositores sem provas. No final do mesmo anos, com a ajuda do exército o poder foi passado para Getúlio.
Vargas usou políticas de modernização, criou novos ministérios (Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio e o Ministério da Educação e Saúde), deu segmento a política de valorização do Café, o PVC, criou o Conselho Nacional do Café e o Instituto do Cacau e a Lei da Sindicalização, cujos sindicatos eram vinculados indiretamente ao presidente.
Um ano depois, um passo ousado de Getúlio quase colocou tudo a perder, ele tinha a intenção de derrubar a Constituição Brasileira, o que deixou a classe média paulista irritada. Para piorar a situação quatro soldados paulistas: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, foram assassinados e então a sociedade passa a apoiar a causa constitucional.
No dia 9 de julho, a revolução acontece, sendo que os paulistas tinham apoio do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O presidente então isola São Paulo, que sem outra opção se rende. É então aprovada a Constituição de 1934 que passa a ter o voto secreto, o voto feminino, ensino primário obrigatório e diversas leis trabalhistas.
Três anos mais tarde, devido aos documentos do Plano Cohen, Vargas conseguiu realizar o Golpe de 1937 derrubando a Constituição e declarando o Estado Novo. O presidente fechou o Congresso Nacional, criou o Tribunal de Segurança Nacional, centralizou o poder e acabou com a liberdade partidária.
Getúlio Vargas saiu do governo após sofrer um golpe militar no dia 29 de outubro de 1945. No mesmo ano foram feitas eleições livres, e ele foi eleito senador. No ano de 1951, ele voltou a presidência através de voto popular e em 1954, o Atentado na Rua Tonelero colocou tudo a perder. Depois de ser pressionado, Vargas se suicidou no dia 24 de agosto de 1954.

Fonte: http://www.historiabrasileira.com/brasil-republica/era-vargas/

Produza um texto com os fatores que levaram ao fim da República Oligárquica no Brasil e envie como comentário a esta postagem.

terça-feira, 5 de junho de 2012

8º ano: Império Napoleônico


 
O general Napoleão Bonaparte através de um golpe de Estado acabou com o Diretório e instaurou o Consulado (1799-1804). O novo regime praticava um despotismo iluminista. Foi por isso que Bonaparte pretendeu ratificar o seu poder através de um plebiscito. A nova Constituição estabelecia uma política ineficaz, que não representava ninguêm e que foi rapidamente esquecida. Napoleão prometeu e obteve a paz com os austríacos e com os ingleses. Internamente, desenvolveu um forte sistema de controlo. A polícia, sob o comando de Fouché, foi muito eficaz na luta contra os realistas e os velhos jacobinos. O outro sucesso do Consulado foi o acordo com o Papa.

Os anos vitoriosos

A popularidade de Napoleão era tão grande que, mediante plebiscito, passou a ser Cônsul Vitalício, a partir de 1802. Em 1804, outro referendo aclamou-o Imperador dos franceses. Bonaparte convertia-se, assim, em Napoleão I. A ordem interna em França permitiu consolidar as mudanças administrativas e elaborar novos códigos, que fariam com que a obra revolucionária chegasse ao fim. A partir daí, dedicou-se ao exterior, com a desculpa de exportar as mudanças para toda a Europa. Em 1810, Napoleão obteve o domínio absoluto do continente e, durante os seus anos áureos, além de Imperador francês, foi rei de Itália e protetor da Confederação do Reno.

O poderoso Império francês era constituído pela Bélgica e por toda a margem esquerda do Reno. Alcançava, assim, os limites imaginários da antiga Gália. Mas, este domínio alargava-se como um segundo anel territorial de Estados vassalos, formando assim o Grande Império constituído pela Suíça, Províncias Ilírias, Polónia, quase toda a Alemanha, Espanha, Portugal, Nápoles e pelo norte de Itália.



O fim do Império

Napoleão fracassou na sua tentativa de estabelecer um sistema de bloqueio continental, com o objetivo de debilitar o comércio e o poderio naval britânico. A política de dependência colonial, imposta pelo Império Napoleónico aos seus vassalos, despertou um movimento de resistência, especialmente na Alemanha. Em 1812, o fracasso da invasão da Rússia obrigou Napoleão a organizar um novo exército, que acabou por ser derrotado em Leipzig, em Outubro de 1813. Meio ano mais tarde, as tropas da Quádrupla Aliança, constituída pela Rússia, Prússia, Áustria e Inglaterra, ocuparam Paris e restauraram a dinastia dos Bourbons com Luís XVIII.

As forças aliadas prenderam o Imperador francês na pequena ilha de Elba, em frente à Itália, o qual conseguiu escapar para depois desembarcar em França, em Março de 1815, e proclamar novamente o Império. A 18 de Junho de 1815 Napoleão foi derrotado em Waterloo, na Bélgica. Dessa vez, foi exilado no sul do Atlântico, em Santa Helena. Para a França, as condições económicas do castigo foram endurecidas. A assinatura do Tratado de Viena impôs, durante décadas, o triunfo do conservadorismo na Europa.
 
 
Atividade: Cite as principais realizações do governo de Napoleão Bonaparte nos planos listados abaixo e envie como comentario a esta postagem:
 
a) Plano das Finanças;
 
b) Plano da Educação;
 
c) Plano das Obras Públicas;
 
d) Plano do Direito.