Blog do Prof. Douglas - História
Blog voltado para as áreas de história, política, educação, sociedade, cultura, patrimônio público e cidadania.
domingo, 17 de maio de 2015
Campo Grande e o grande "exército"
Esperava mais da reportagem de hoje (17/05) no Fantástico, porem esclareceu muito para aqueles que ainda estavam em duvida com relação à índole deste cidadão.
É importante colocarmos as seguintes situações:
- vários fatos vem sendo falados nesta cidade desde que o referido assumiu a prefeitura;
- vários "defensores" aguerridos tem se apresentado, inclusive ameaçando aqueles que falam do político com a "ira divina"...
- o próprio tem se prestado a este papel constantemente...
- no ano passado os professores foram obrigados a entrar em greve para garantir cumprimento de lei, a qual já esta novamente sendo desrespeitada, motivo pelo qual, dia 19/05 estaremos paralisados, com possibilidade real de greve!
- por falar em greve, o descumprimento de acordos com categorias e as desvalorarização do funcionalismo fez com que recreadores e médicos deflagrassem greve;
Agora, quanto à reportagem:
- foi curta e direta, porem deixou à desejar...
- falou sobre a questão do uso do cargo para benefício próprio;
- falou do oferecimento de "vantagens" em troca de dinheiro;
- falou de corrupção ativa e passiva;
- provou por imagens e escutas telefônicas que o citado conhece o intermediário!
Outros pontos que não podem passar batidos é: e as instituições citadas? Chegam a ser colocadas como parte de um "exército" que blindaria o político contra quaisquer ações que pudessem ser tomadas contra a sua pessoa... O que estas instituições vão falar sobre isso? Qual será a forma que a população verá estas instituições depois destas falas?
Agora a pergunta é:
Sobre isso tudo, qual será a atitude dos vereadores, do judiciário e, principalmente, do povo de Campo Grande?
Esta é minha análise.
Douglas Alves da Silva, professor e cidadão
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segunda-feira, 16 de junho de 2014
3º ano Ensino Médio Junho/2014 Era Vargas
Conteúdo
de apoio para Avaliação Bimestral a ser aplicada aos alunos do 3º ano do Ensino
Médio da Escola Estadual Marçal de Souza Tupã-Y.
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Era Vargas
“A Era Vargas, que teve início com a Revolução
de 1930 e expulsou do poder a oligarquia
cafeeira, ramifica-se em três momentos: o Governo Provisório -1930-1934 -, o
Governo Constitucional - 1934-1937 - e o Estado Novo - 1937-1945. Durante o
Governo Provisório, o presidente Getúlio Vargas
deu início ao processo de centralização do poder, eliminou os órgãos
legislativos - federal, estadual e municipal -, designando representantes do
governo para assumir o controle dos estados, e obstruiu o conjunto de leis que
regiam a nação. A oposição às ambições centralizadoras de Vargas concentrou-se
em São Paulo, que de forma violenta começou uma agitação armada – este evento
entrou para a história
com o nome de Revolução
Constitucionalista -, exigindo a realização de eleições para a elaboração
de uma Assembléia Constituinte. Apesar do desbaratamento do movimento, o
presidente convocou eleições para a Constituinte e, em 1934, apresentou a nova
Carta.
A nova
Constituição sancionou o voto secreto e o voto feminino, além de conferir
vários direitos aos trabalhadores,
os quais vigoram até hoje.
Durante o
Governo Constitucional, a altercação política se deu em volta de dois ideários
primordiais: o fascista – conjunto de idéias e preceitos político-sociais
totalitários introduzidos na Itália por Mussolini
–, defendido pela Ação Integralista Brasileira, e o democrático, representado
pela Aliança
Nacional Libertadora, que contava com indivíduos partidários das reformas
profundas da sociedade brasileira.
Getúlio
Vargas, porém, cultivava uma política de centralização do poder e, após a
experiência frustrada de golpe por parte da esquerda - a histórica Intentona
Comunista -, ele suspendeu outra vez as liberdades constitucionais, fundando um
regime ditatorial em 1937. Nesse mesmo ano, estabeleceu uma nova Constituição,
influenciada pelo arquétipo fascista, que afiançava vastos poderes ao
Presidente. A nova constituição acabava com o Legislativo e determinava a
sujeição do Judiciário ao Executivo. Objetivando um domínio maior sobre o
aparelho de Estado, Vargas instituiu o Departamento Administrativo do Serviço
Público (DASP) e o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que, além de
fiscalizar os meios de comunicação, deveria espalhar uma imagem positiva do
governo e, especialmente, do Presidente.
As
polícias estaduais tiveram suas mordomias expandidas e, para apoderar-se do apoio da classe
trabalhadora, Vargas concedeu-lhes direitos trabalhistas, tais como a
regulamentação do trabalho noturno, do emprego de menores de idade e da mulher,
fixou a jornada de trabalho em oito horas diárias de serviço e ampliou o
direito à aposentadoria a todos os trabalhadores urbanos, apesar de conservar a
atividade sindical nas mãos do governo federal. O Estado Novo implantou no
Brasil a doutrina política de intervenção estatal sobre a economia e, ao mesmo
tempo em que proporcionava estímulo à área rural, apadrinhava o crescimento
industrial, ao aplicar fundos destinados à criação de infra-estrutura
industrial. Foram instituídos, nesse espaço de tempo, o Ministério da
Aeronáutica, o Conselho Nacional do Petróleo que, posteriormente, no ano de
1953, daria origem à Petrobrás, fundou-se a Companhia Siderúrgica Nacional –
CSN -, a Companhia Vale do Rio Doce, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco
e a Fábrica Nacional de Motores – FNM -, dentre outras. Publicou o Código Penal,
o Código de Processo Penal e a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT -, todos
em vigor atualmente. Getúlio Vargas foi responsável também pelas concepções da
Carteira de Trabalho, da Justiça do Trabalho, do salário mínimo, da
estabilidade no emprego depois de dez anos de serviço - revogada em 1965 -, e
pelo descanso semanal remunerado. A participação do Brasil na Segunda Guerra
Mundial contra os países do Eixo
foi a brecha que surgiu para o crescimento da oposição ao governo de Vargas.
Assim, a batalha pela democratização do país ganhou fôlego. O governo foi
forçado a indultar os presos políticos e os degredados, além de constituir
eleições gerais, que foram vencidas pelo candidato oficial, isto é, apoiado
pelo governo, o general Eurico Gaspar Dutra. Era o fim da Era Vargas, mas não o
fim de Getúlio Vargas, que em 1951 retornaria à presidência pelo voto popular.”
2º ano Ensino Médio Junho/2014 - Era Napoleônica
Conteúdo
de apoio para Avaliação Bimestral a ser aplicada aos alunos do 2º ano do Ensino
Médio da Escola Estadual Marçal de Souza Tupã-Y.
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Era Napoleônica
“A Era
Napoleônica tem início após o Golpe de Estado do 18 Brumário, que foi o que
marcou o final do processo revolucionário na França.
Napoleão Bonaparte é considerado, para muitos
franceses, o governante mais bem-sucedido da história da
França. Algumas pessoas dizem que ele foi tão bem-sucedido devido sua
habilidade como estrategista, seu espírito de liderança e seu talento para
empolgar os soldados com promessas de glória e riqueza após cada vitória.
Podemos
dividir o governo de Napoleão em três períodos: Consulado, Império e Governo
dos cem dias.
Consulado
Este
período se caracterizou pela recuperação econômica e pela
reorganização jurídica e administrativa na França.
O governo
do consulado era republicano e controlado por militares, onde três cônsules
chefiavam o poder executivo (Napoleão, Roger Ducos e Sieyés), mas como Napoleão
foi eleito primeiro-cônsul da república era ele quem realmente governava.
Apesar do cunho democrático criado pela nova constituição, era ele quem
comandava o exército, propunha novas leis, nomeava os membros da administração e
controlava a política
externa.
Durante o
governo do consulado as oposições foram aniquiladas, a alta burguesia
consolidou-se e os projetos de emancipação dos setores populares foram
sufocados.
Com os
resultados obtidos neste período Napoleão foi nomeado cônsul vitalício em 1802,
devido ao apoio das elites francesas, que estavam entusiasmadas com os avanços.
Império
O Império
foi implantado definitivamente após a mobilização da opinião pública. Em 1804
foi realizado um plebiscito, onde foi reestabelecido o regime monárquico e a
indicação de Napoleão ao trono. Em 2 de Dezembro foi oficializado Napoleão I,
na Catedral de Notre Dame.
Napoleão
liderou uma série de guerras, expandindo o domínio francês. Em algum tempo o
exército francês se tornou o mais poderoso da Europa. Os ingleses preocupados
com o poderio francês, formaram coligações internacionais contra o
expansionismo francês.
Em 1805 a
França tentou invadir a Inglaterra, mas foi derrotada. Decorrente deste fato o
governo Napoleônico tentou enfraquecer a Inglaterra outras formas. Em 1806
decretou o Bloqueio
Continental, o qual dizia que todos os países da Europa deveriam fechar
seus portos ao comércio inglês. Mas este decreto não surtiu o efeito esperado,
pois a França não consiguia abastecer todo o mercado da Europa.
A Rússia
tinha aderido a esse decreto após um acordo com a França (Paz de Tilsit), mas
como era um país essencialmente agrícola e estava enfrentando uma grave crise
econômica viu-se obrigado a abandonar o Bloqueio Continental.
Em
vingança a decisão do Czar Alexandre I, o governo napoleônico decidiu invadir a
Rússia em 1812.
Os
generais acostumados com grandes vitórias conduziam suas tropas pelo imenso
território russo, enquanto as tropas czaristas recuavam colocando fogo nas
plantações e em tudo que servisse aos invasores. Em Moscou as tropas russas
começaram a enfrentar as tropas francesas que estavam mal-alimentadas e
desgastadas, devido isso Napoleão não teve outra escolha a não ser em ir embora.
A
desastrosa campanha militar na Rússia encorajou outros países europeus a
reagirem contra a supremacia francesa. Em 6 de Abril de 1814 um exército
formado por ingleses, austríacos, russos e prussianos tomaram Paris e
capturaram Napoleão enviando-o para a Ilha de Elba. O trono francês foi
entregue a Luís XVII.
Governo dos
cem dias
Napoleão
conseguiu fugir da Ilha de Elba e voltar a França em março de 1815. Ele foi
recebido em Paris como herói e com gritos de “viva o imperador!”, ele se
instalou no poder, obrigando a família real a fugir, mas a sua permanência no
poder durou apenas cem dias.
A
coligação militar da Europa se reorganizou e derrotaram definitivamente
Napoleão na Batalha de Waterloo. Napoleão foi mandado para
a Ilha de Santa Helena, onde ficou até sua morte.”
1º ano Ensino Médio Junho/2014 Roma Antiga (Monarquia, Império e República)
Conteúdo de apoio para Avaliação Bimestral a ser aplicada aos alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Marçal de Souza Tupã-Y.
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Roma Antiga (Monarquia, República e Império)
"A herança
cultural deixada pelos romanos contribuiu para transformá-los no mais
importante e influente povo da civilização ocidental.
Alguns
fatores contribuíram para a ocupação da região:
- os aspectos físicos (Roma está localizada na Península Itálica)
- o solo fértil (facilitava a produção de alimentos)
- ausência de bons portos (isolando relativamente a região)
- os aspectos físicos (Roma está localizada na Península Itálica)
- o solo fértil (facilitava a produção de alimentos)
- ausência de bons portos (isolando relativamente a região)
A Roma
Antiga conheceu 3 formas de governo: Monarquia, República e Império.
A forma
de governo adotada em Roma até o século VI a.C. foi a Monarquia. Os romanos acreditavam que o rei tinha
origem divina.
Esse
período foi marcado pela invasão de outros povos (etruscos)
que durante cerca de 100 anos, dominaram a cidade, impondo-lhe seus reis. Em
509 a.C., os romanos derrubaram o rei etrusco (Tarquínio - o Soberbo), e
fundaram uma República. No lugar do rei, elegeram dois magistrados para
governar.
No início
da República, a sociedade romana estava dividida em 4 classes: Patrícios, Clientes, Plebeus e Escravos.
A
decadência política, social e econômica, fez com que a plebe entrasse em
conflito com os patrícios, essa luta durou cerca de 200 anos. Apesar disso, os
romanos conseguiram conquistar quase toda a Península Itálica e logo em seguida
partiram para o Mediterrâneo.
Lutaram
mais de 100 anos contra Cartago nas chamadas Guerras Púnicas e
em seguida, ocuparam a Península Ibérica (conquista que levou mais de 200
anos), Gália e o Mediterrâneo Oriental.
Os
territórios ocupados foram transformados em províncias. Essas províncias
pagavam impostos ao governo de Roma (em sinal de submissão).
As
conquistas transformaram exército romano em um grupo imbatível.
A
comunidade militar era formada por:
- Cidadãos de Roma, dos territórios, das colônias e das tribos latinas que também tinham cidadania romana
- Comunidades cujos membros não possuíam cidadania romana completa (não podiam votar nem ser votados)
- Aliados autônomos (faziam tratados de aliança com Roma)
- Cidadãos de Roma, dos territórios, das colônias e das tribos latinas que também tinham cidadania romana
- Comunidades cujos membros não possuíam cidadania romana completa (não podiam votar nem ser votados)
- Aliados autônomos (faziam tratados de aliança com Roma)
Além do
exército, as estradas construídas por toda a península itálica também
contribuíram para explicar as conquistas romanas.
Os
romanos desenvolveram armas e aperfeiçoaram também a técnica de montar
acampamentos e construir fortificações.
A
disciplina militar era severa e a punição consistia em espancamentos e
decapitações. Os soldados vencedores recebiam prêmios e honrarias e o general
era homenageado, enquanto que os perdedores eram decapitados nas prisões.
As
sucessivas conquistas provocaram, em Roma, grandes transformações sociais,
econômicas e políticas.
No plano
social, o desemprego aumentou por causa do aproveitamento dos prisioneiros de
guerra como escravos. A mão-de-obra escrava provocou a concentração das terras
nas mãos da aristocracia (provocando a ruína dos pequenos proprietários de
terras que foram forçados a migrar para as cidades).
Na
economia, surgiu uma nova camada de comerciantes e militares (homens novos
ou cavaleiros) que enriqueceram com as novas atividades surgidas com as
conquistas (cobrança de impostos, fornecimento de alimentos para o exército,
construção de pontes e estradas, etc).
Além
disso, sociedade romana também sofreu forte influência da cultura grega e helenística:
- A alimentação ganhou requintes orientais
- A roupa ganhou enfeites
- Homens e mulheres começaram a usar cosméticos
- Influência da religião grega
- Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas
- Influência grega na arte e na arquitetura
- Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as famílias ricas a língua e a literatura grega
- A alimentação ganhou requintes orientais
- A roupa ganhou enfeites
- Homens e mulheres começaram a usar cosméticos
- Influência da religião grega
- Escravos vindos do oriente introduziram suas crenças e práticas religiosas
- Influência grega na arte e na arquitetura
- Escravos gregos eram chamados de pedagogos, pois ensinavam para as famílias ricas a língua e a literatura grega
Essas
influências geraram graves conseqüências sobre a moral: multiplicou-se a
desunião entre casais e as famílias ricas evitavam ter muitos filhos.
Tais
transformações foram exploradas pelos grupos que lutavam pelo poder e esse fato
desencadeou uma série de lutas políticas. A sociedade romana dividiu-se em dois
partidos: o partido popular (formado pelos homens novos e desempregados)
e o partido aristocrático (formado pelos grandes proprietários rurais).
Essas lutas caracterizaram a fase de decadência da República Romana.
IMPÉRIO
Dois
nomes sobressaíram durante o Império Romano: Julio César e Augusto.
Após
vários conflitos, Julio César tornou-se ditador (com o apoio do Senado) e
apoiado pelo exército e pela plebe urbana, começou a acumular títulos
concedidos pelo Senado. Tornou-se Pontífice Máximo e passou a ser: Ditador
Perpétuo (podia reformar a Constituição), Censor vitalício (podia escolher
senadores) e Cônsul Vitalício, além de comandar o exército em Roma e nas
províncias.
Tantos
poderes lhe davam vários privilégios: sua estátua foi colocada nos templos e
ele passou a ser venerado como um deus (Júpiter Julius).
Com tanto
poder nas mãos, começou a realizar várias reformas e conquistou enorme apoio
popular.
- Acabou com as guerras civis
- Construiu obras publicas
- Reorganizou as finanças
- Obrigou proprietários a empregar homens livres
- Promoveu a fundação de colônias
- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês
- Introduziu o ano bissexto
- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias
- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as províncias
- Acabou com as guerras civis
- Construiu obras publicas
- Reorganizou as finanças
- Obrigou proprietários a empregar homens livres
- Promoveu a fundação de colônias
- Reformou o calendário dando seu nome ao sétimo mês
- Introduziu o ano bissexto
- Estendeu cidadania romana aos habitantes das províncias
- Nomeava os governadores e os fiscalizava para evitar que espoliassem as províncias
Em
compensação, os ricos (que se sentiram prejudicados) começaram a conspirar.
No dia 15
de março de 44 a.C., Julio César foi assassinado. Seu sucessor (Otávio),
recebeu o título de Augusto, que significava “Escolhido dos Deuses”. O governo
de Augusto marcou o início de um longo período de calma e prosperidade.
Principais
medidas tomadas por Augusto:
- Profissionalizou o exército
- Criou o correio
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado)
- Criou novos cargos
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito).
- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo
- Mandou punir as mulheres adúlteras
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)
- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras
- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio, Horácio)
- Profissionalizou o exército
- Criou o correio
- Magistrados e senadores tiveram seus poderes reduzidos
- Criou o conselho do imperador (que se tornou mais importante que o senado)
- Criou novos cargos
- Os cidadãos começaram a ter direitos proporcionais aos seus bens. Surgiu assim três ordens sociais: Senatorial (tinham privilégios políticos), Eqüestre (podiam exercer alguns cargos públicos) e Inferior (não tinham nenhum direito).
- Encorajou a formação de famílias numerosas e a volta da população ao campo
- Mandou punir as mulheres adúlteras
- Estimulou o culto aos deuses tradicionais (Apolo, Vênus, César, etc)
- Combateu a introdução de práticas religiosas estrangeiras
- Passou a sustentar escritores e poetas sem recursos (Virgílio autor de “Eneida”, Tito Lívio, Horácio)
Quando
chegou a hora de deixar um sucessor, Augusto nomeou Tibério (um de
seus principais colaboradores).
A
História Romana vivia o seu melhor período. A cidade de Roma tornou-se o centro
de um império que crescia e se estendia pela Europa,
Ásia
e África.
Após a
morte de Augusto, houve quatro dinastias de Imperadores:
Dinastia
Julio-Claudiana (14-68): Tibério executou os planos deixados por
Augusto. Porém, foi acusado da morte do general Germanicus e teve o povo e o
Senado contra ele. Sua morte (78 anos) foi comemorada nas ruas de Roma. Seus
sucessores foram Calígula (filho de Germanicus), Cláudio (tio de Calígula) e
Nero. Essa dinastia caracterizou-se pelos constantes conflitos entre o Senado e
os imperadores.
Dinastia dos Flávios
(69-96): neste período, os romanos dominaram a Palestina e houve a dispersão
(diáspora) do povo judeu.
Dinastia
dos Antoninos (96-192): marcou o apogeu do Império Romano. Dentre os
imperadores dessa dinastia, podemos citar: Marco Aurélio (que cultivava os
ideais de justiça e bondade) e Cômodo que por ser corrupto, acabou sendo
assassinado em uma das conspirações que enfrentou.
Dinastia
dos Severos (193-235): várias crises internas e pressões externas exercidas
pelos bárbaros (os povos que ficavam além das fronteiras) pronunciaram o fim do
Império Romano, a partir do século III da era cristã.
Alguns
fatores contribuíram para a crise do império: colapso do sistema escravista, a
diminuição da produção e fluxo comercial e a pressão dos povos que habitavam as
fronteiras do Império (bárbaros).
A partir
do ano 235, o Império começou a ser governado pelos imperadores-soldados (que
tinham como principal objetivo combater as invasões).
Com a
ascensão de Diocleciano no poder, em 284, o Império foi dividido em dois:
Oriente (governado por ele mesmo) e Ocidente (governado por Maximiniano). Cada
um deles era ajudado por um imperador subalterno – o César. Diocleciano
acreditava que essa estrutura de poder (Tetrarquia) aumentava a eficiência do
Estado e facilitava a defesa do território.Diocleciano tomou várias medidas
para controlar a inflação.
Seu
sucessor (Constantino) governou
de 313 até 337.
Constantino
legalizou o cristianismo e fundou Constantinopla – para onde transferiu a sede
do governo, além de ter abolido o sistema de tetrarquia.
A partir
do século IV, uma grave crise econômica deixou o Império enfraquecido e sem
condições de proteger suas fronteiras, isso fez com que o território romano
fosse ameaçado pelos bárbaros que aos poucos invadiram e dominaram o Império
Romano do Ocidente formando vários reinos (Vândalos, Ostrogodos, Visigodos, Anglo-Saxões e Francos).
Em 476
(ano que é considerado pelos historiadores um marco divisório entre a
Antiguidade e a Idade Média), o Império Romano do Ocidente desintegrou-se
restando apenas o Império Romano do Oriente (com a capital situada em
Constantinopla é também conhecido como Império Bizantino – por ter sido construído
no lugar onde antes existia a colônia grega de Bizâncio), que ainda se manteve
até o ano de 1453 quando Constantinopla foi invadida e dominada pelos turcos.
Durante
toda a Idade Média, Roma manteve parte da sua antiga importância, mesmo com a
população reduzida. Era apenas uma modesta cidade quando foi eleita capital da
Itália em 1870.
A
civilização romana deixou para a cultura ocidental uma herança riquíssima.
- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração o Direito criado pelos romanos
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos
- Arquitetura
- Literatura"
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/roma-antiga-monarquia-republica-e-imperio/- A legislação adotada hoje em vários países do mundo tem como inspiração o Direito criado pelos romanos
- Várias línguas (inclusive o português) derivaram do latim falado pelos romanos
- Arquitetura
- Literatura"
terça-feira, 3 de junho de 2014
9º ano A/B - 04/06 - Avaliação Mensal - Período entreguerras
Os fatos históricos mais importantes deste período:
Tratado de Versalhes (1919) – impôs várias sanções e restrições à Alemanha, tais como: perda de colônias na África, entrega da região da Alsácia Lorena à França, limitação do exército alemão, pagamento de indenização pelas perdas provocadas aos aliados.
Fascismo na Itália – os fascistas ganham força na Itália sob a liderança de Benito Mussolini. Em 1922 ocorre a Marcha sobre Roma e os fascistas assumem o poder na Itália.
Em 1929 é assinado o Tratado de Latrão na Itália. Neste documento o papa Pio XI reconhece a Itália como país e Mussolini concede ao Vaticano a soberania como Estado Independente.
Em 1929 ocorre a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque e a crise econômica afeta a economia de vários países do mundo todo, inclusive a brasileira.
Nas eleições parlamentares alemãs de 1930, o Partido Nacional Socialista (nazista) torna-se o partido com maior representação no Parlamento Alemão. Em 1933, Adolf Hitler torna-se chanceler da Alemanha e começa a implantar o regime nazista na Alemanha e, futuramente nos países ocupados.
Em 1933, entra em vigor o “New Deal”, plano econômico criado pelo governo Roosevelt para tirar a economia norte americana da recessão.
Em 1936 tem início a Guerra Civil Espanhola. No ano seguinte, aviões alemães bombardeiam a cidade espanhola de Guernica. Era o apoio de Hitler aos franquistas contra os republicanos.
Em 1938, a Alemanha anexa a Áustria. No ano seguinte, a Polônia é invadida pela Alemanha. França e Inglaterra declaram guerra à Alemanha. Começa a Segunda Guerra Mundial.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/historia/periodo_entre_guerras.htm
com base no conteúdo estudado em sala, em seu caderno, no livro didático e no conteúdo disponibilizado na internet, clique no link abaixo e responda as questões da Avaliação Mensal de História,
quinta-feira, 29 de maio de 2014
8º ano B - 30/05/2014 - Avaliação Mensal - A época do ouro no Brasil
A descoberta do ouro no interior da colônia portuguesa que mais tarde viria a se tornar o nosso atual Brasil, levou a um grande fluxo de pessoas mudarem para a região hoje correspondente ao estado de Minas Gerais e também trouxe profundas transformações nas relações sociais, culturais e de trabalho no Brasil colonial.
Sabendo disso, e de acordo com o conteúdo estudado em sala, no seu caderno e no livro didático, acesse o link abaixo, pesquise e responda as questões deste formulário:
7º ano A/B/C - 2/05/2014 - Avaliação Mensal - A Baixa Idade Média
Texto de apoio, retirado do site www.suapesquisa.com.br
"A
Idade Média teve início na Europa com as invasões germânicas
(bárbaras), no século V, sobre o Império Romano do Ocidente. Essa
época estende-se até o século XV, com a retomada comercial e o
renascimento urbano. A Idade Média caracteriza-se pela economia
ruralizada, enfraquecimento comercial, supremacia da Igreja Católica,
sistema de produção feudal e sociedade hierarquizada.
Estrutura Política: Prevaleceu
na Idade Média as relações de vassalagem e suserania. O suserano era
quem dava um lote de terra ao vassalo, sendo que este último deveria
prestar fidelidade e ajuda ao seu suserano. O vassalo oferecia ao
senhor, ou suserano, fidelidade e trabalho, em troca de proteção e um
lugar no sistema de produção. As redes de vassalagem se estendiam por
várias regiões, sendo o rei o suserano mais poderoso.
Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).
Sociedade Medieval: A sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).
Todo os poderes jurídico, econômico e político concentravam-se nas mãos dos senhores feudais, donos de lotes de terras (feudos).
Sociedade Medieval: A sociedade era estática (com pouca mobilidade social) e hierarquizada. A nobreza feudal (senhores feudais, cavaleiros, condes, duques, viscondes) era detentora de terras e arrecadava impostos dos camponeses. O clero (membros da Igreja Católica) tinha um grande poder, pois era responsável pela proteção espiritual da sociedade. Era isento de impostos e arrecadava o dízimo. A terceira camada da sociedade era formada pelos servos (camponeses) e pequenos artesãos. Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corvéia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidades (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal).
Economia Medieval: A
economia feudal baseava-se principalmente na agricultura. Existiam
moedas na Idade Média, porém eram pouco utilizadas. As trocas de
produtos e mercadorias eram comuns na economia feudal. O feudo era a
base econômica deste período, pois quem tinha a terra possuía mais
poder. O artesanato também era praticado na Idade Média. A produção era
baixa, pois as técnicas de trabalho agrícola eram extremamente
rudimentares. O arado puxado por bois era muito utilizado na
agricultura.
Religião na Idade Média: Na Idade Média, a Igreja
Católica dominava o cenário religioso. Detentora do poder espiritual, a
Igreja influenciava o modo de pensar, a psicologia e as formas de
comportamento na Idade Média. A igreja também tinha grande poder
econômico, pois possuía terras em grande quantidade e até mesmo servos
trabalhando. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela
proteção espiritual da sociedade. Passavam grande parte do tempo
rezando e copiando livros e a Bíblia.
Educação, cultura e arte medieval: A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam.Esta era marcada pela influência da Igreja, ensinando o latim, doutrinas religiosas e táticas de guerras. Grande parte da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros.
A arte medieval também era fortemente marcada pela religiosidade da época. As pinturas retratavam passagens da Bíblia e ensinamentos religiosos. As pinturas medievais e os vitrais das igrejas eram formas de ensinar à população um pouco mais sobre a religião.
Podemos dizer que, no geral, a cultura medieval foi fortemente
influenciada pela religião. Na arquitetura destacou-se a construção de
castelos, igrejas e catedrais.
No campo da Filosofia, podemos destacar a escolástica (linha
filosófica de base cristã), representada pelo padre dominicano, teólogo e
filósofo italiano São Tomás de Aquino.
As Cruzadas: No século XI, dentro do contexto histórico da
expansão árabe, os muçulmanos conquistaram a cidade sagrada de
Jerusalém. Diante dessa situação, o papa Urbano II convocou a Primeira
Cruzada (1096), com o objetivo de expulsar os "infiéis" (árabes) da
Terra Santa. Essas batalhas, entre católicos e muçulmanos, duraram
cerca de dois séculos, deixando milhares de mortos e um grande rastro
de destruição. Ao mesmo tempo em que eram guerras marcadas por
diferenças religiosas, também possuíam um forte caráter econômico.
Muitos cavaleiros cruzados, ao retornarem para a Europa, saqueavam
cidades árabes e vendiam produtos nas estradas, nas chamadas feiras e
rotas de comércio. De certa forma, as Cruzadas contribuíram para o
renascimento urbano e comercial a partir do século XIII. Após as
Cruzadas, o Mar Mediterrâneo foi aberto para os contatos comerciais.
As Guerras Medievais: A guerra na Idade Média era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e o poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval.
Peste Negra ou Peste Bubônica: Em meados do século XIV, uma
doença devastou a população européia. Historiadores calculam que
aproximadamente um terço dos habitantes morreram desta doença. A Peste
Negra era transmitida através da picada de pulgas de ratos doentes.
Estes ratos chegavam à Europa nos porões dos navios vindos do Oriente.
Como as cidades medievais não tinham condições higiênicas adequadas, os
ratos se espalharam facilmente. Após o contato com a doença, a pessoa
tinha poucos dias de vida. Febre, mal-estar e bulbos (bolhas) de sangue
e pus espalhavam-se pelo corpo do doente, principalmente nas axilas e
virilhas. Como os conhecimentos médicos eram pouco desenvolvidos, a
morte era certa. Para complicar ainda mais a situação, muitos atribuíam
a doença a fatores comportamentais, ambientais ou religiosos.
Revoltas Camponesas: as Jacqueries - Após a Peste Negra, a
população européia diminuiu muito. Muitos senhores feudais resolveram
aumentar os impostos, taxas e obrigações de trabalho dos servos
sobreviventes. Muitos tiveram que trabalhar dobrado para compensar o
trabalho daqueles que tinham morrido na epidemia. Em muitas regiões da
Inglaterra e da França estouraram revoltas camponesas contra o aumento
da exploração dos senhores feudais. Combatidas com violência por partes
dos nobres, muitas foram sufocadas e outras conseguiram conquistar seus
objetivos, diminuindo a exploração e trazendo conquistas para os
camponeses."
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